quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Tálamo e Hipotálamo



                                                Tálamo 


Lesões ou estimulações do núcleo dorso-medial e dos núcleos anteriores do tálamo estão correlacionadas com alterações da reatividade emocional, no homem e nos animais. No entanto, a importância desses núcleos na regulação do comportamento emocional possivelmente decorre, não de uma atividade própria, mas das conexões com outras estruturas do sistema límbico. O núcleo dorso-medial conecta com as estruturas corticais da área pré-frontal e com o hipotálamo. Os núcleos anteriores ligam-se aos corpos mamilares no hipotálamo ( e, através destes, via fornix, com o hipocampo) e ao giro cingulado, fazendo, assim, parte do circuito de Papez.


                                          Hipotálamo


Esta estrutura tem amplas conexões com as demais áreas do prosencéfalo e com o mesencéfalo. Lesão dos núcleos hipotalámicos interferem com diversas funções vegetativas e com alguns dos chamados comportamentos motivados, como regulação térmica, sexualidade, combatividade, fome e sede. Aceita-se que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções.
Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e `a tendência ao riso (gargalhada) incontrolavel. De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais. Quando os sintomas físicos da emoção aparecem, a ameaça que produzem, retorna, via hipotálamo, aos centros límbicos e, destes, aos núcleos pré-frontais, aumentando, por um mecanismo de "feed-back" negativo, a ansiedade, podendo até chegar a gerar um estado de pânico. O conhecimento desse fenômeno tem, como veremos adiante, importante sentido prático, dos pontos de vista clínico e terapêutico.



Tálamo e Hipotálamo
Analisando bem a foto acima, podemos observar o Hipotálamo logo abaixo do tálamo. 



Amígdala e Hipocampo



               
                                                                   Amígdala



      pequena estrutura em forma de amêndoa, situada dentro da região Antero-inferior do lobo temporal, se interconecta com o hipocampo, os núcleos septais, a área pré-frontal e o núcleo dorso-medial do tálamo. Essas conexões garantem seu importante desempenho na mediação e controle das atividades emocionais de ordem maior, como amizade, amor e afeição, nas exteriorizações do humor e, principalmente, nos estados de medo e ira e na agressividade. A amígdala é fundamental para a auto-preservação, por ser o centro identificador do perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, aprontando-se para se evadir ou lutar. A destruição experimental das amígdalas ( são duas, uma para cada um dos hemisférios cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, sexualmente indiscriminativo, afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco. O estímulo elétrico dessas estruturas provoca crises de violenta agressividade. Em humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como a visão de uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo mas não sabe se gosta ou desgosta da pessoa em questão.



                                                                  Hipocampo



Está particularmente envolvido com os fenômenos de memória, em especial com a formação da chamada memória de longa duração (aquela que persiste, as vezes, para sempre). Quando ambos os hipocampos ( direito e esquerdo) são destruídos, nada mais é gravado na memória. O indivíduo esquece, rapidamente, a mensagem recém recebida. Um hipocampo intacto possibilita ao animal comparar as condições de uma ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação.




Logo abaixo está um exemplo da amígdala, e do Hipocampo.


Amígdala e Hipocampo.



domingo, 19 de maio de 2013

Para que servem as emoções

   Muitos, se perguntam pra que servem as emoções? E eu respondo, servem pra muitas coisas o problema que o mundo de hoje é doente psiquicamente, não tivemos aprendizado sobre como cuidar de nossas emoções, e o maior poder do homo sapiens ( ser pensante) fica oculto e pode até virar uma arma, ou até mesmo dar sua vida para que outra possa viver.

     
 É com o coração que se vê corretamente, o essencial é invisíveGooglel aos olhos.


   Pensem no últimos momentos de Renata e Roberto, um casal inteiramente dedicado á filha Pâmela  de 11 anos, confinada a uma cadeira de rodas devido a uma paralisia cerebral. A família silva viajava num trem da grande são paulo que caiu num rio, depois que um barcaça bateu e abalou as estruturas de uma ponte ferroviária, na região de guarulhos. Quando a água começou invadir o trem o casal , pensando primeiro na filha, fez o que pôde para salva Pâmela; conseguiram entregá-la, através de uma das janelas, para a equipe de resgate. E morreram, quando o vagão afundou.
 
   A história de Pâmela, de pais cujo último ato heroico foi o de assegurar a sobrevivência da filha, capta um momento de coragem quase sobrenatural. Sem dúvida, esse tipo de sacrifício dos pais em beneficio da prole recorrente na história e pré-história humanas, e inúmeras vezes mais ao longo da evolução da nossa espécie. Visto da perspectiva do biólogos evolucionistas, esse auto-sacrifício dos pais está a serviço do "sucesso reprodutivo" na transmissão dos genes a futuras gerações. Mas da perspectiva de um pai que, num momento de desespero, toma um decisão como essa, trata-se simplesmente de amor.

   Como se fora uma intuição do objetivo e da força das emoções, esse ato exemplar de heroísmo dos atesta o papel que exercem, na vida humana, o amor altruístico e as demais emoções que sentimos. Isso indica que nossos mais profundos sentimentos, as nossas paixões e anseios são diretrizes essenciais e que nossa espécie deve grande parte de sua existência á força que eles emprestam nas questões humanas. essa força é extraordinária: só um amor tão forte - na urgência de salvar uma filha querida - foi capaz de conter o próprio instinto de sobrevivência dos pais. Do ponto de vista do intelecto, não há dúvida de que o auto-sacrifício desses pais foi irracional. sob a ótica do coração, entretanto, essa era a única atitude a ser tomada.

   Quando investigam por que a evolução da espécie  humana deu á emoção um papel tão essencial em nosso psiquismo, os sociobiólogos verificam que em momentos decisivos, ocorreu uma ascendência do  coração sobre a razão. São as nossas emoções, dizem esses pesquisadores, que nos orientam quando diante de um impasse e quando temos de tomar providências importantes demais para que sejam deixadas a cargo unicamente do intelecto - em situações de perigo, na experimentação da dor causada por uma perda, na necessidade  de não perder a perspectiva apesar dos percalços, na ligação com um companheiro, na formação de uma família. cada tipo de emoção que vivenciamos nos predispões para um ação imediata: cada uma sinaliza para uma direção que, nos recorrentes desafios enfrentados pelo ser humano ao longo da vida, provou ser a mais acertada. Á medida que, ao longo da evolução da humana, situações desse tipo foram se repetindo, a importância do repertório emocional utilizado para garantir a sobrevivência da  nossa espécie foi atestado pelo fato de esse repertório ter ficado gravado no sistema nervoso humano como inclinações inatas e automáticas do coração.
 
   uma visão da natureza humana que ignore o poder das emoções é lamentavelmente míope. A própria denominação homo sapiens, é enganosa á luz do que a ciência diz a cerca do lugar que as emoções ocupam em nossas vidas. como sabemos por experiência própria, quando se trata de moldar nossas decisões e ações, a emoção pesa tanto -  e ás vezes muito mais - quanto a razão fomos longe demais quando enfatizamos o valor e a importância puramente racional - do que mede o QI - na vida humana. Para o bem ou para o mal, quando as emoções que dominam, o intelecto não pode nos conduzir a lugaram nenhum.

 



  Gostaram? me ajudem a divulgar o blog, compartilhe!!
 Se falto algo em especial, critiquem! afinal oque  seria de um blog de sucesso sem criticas.




Aviso!!

 Boa tarde pessoal, notei alguns comentários ofensivos contra meu blog e peço a vocês se não gostaram de algo, ao invés de postar palavras ofensivas, post criticas do que deveria ser melhorado pra eu poder melhorar o blog pra vocês.
   Pra min agora ta meio complicado, por que estou sozinho postando tudo, os outros dois editores me abandonaram, então quem faz visita diária ao meu blog nota uma demora de novos post. Ha e mais um coisa, acredito que nem tudo que foi passado e virou historia hoje pode ser verdade, então escrevo por que faz parte das historias passada que remontam nossa origem, não quero receber comentários nos meus post sobre o que existe ou não.
   Então é isso critiquem, façam perguntas, exponha suas duvidas. Eu sei que esse blog não é o que atrai os jovens, mais acredito que ainda tem jovens cabeça que gosta de leitura e intelectualidade.


sábado, 23 de março de 2013

Como funcionam as sociedades secretas

Introdução sobre as sociedades secretas






 As sociedades secretas nasceram praticamente junto com a civilização. Há sete milênios, o misticismo e a tendência humana pela intriga fomentaram nas sociedades da Babilônia, do antigo Egito, da Pérsia e da Síria os primeiros grupos de homens interessados em conhecer os mistérios esotéricos e utilizá-los com propósitos políticos. Esse esoterismo podia significar a busca da luz ou da escuridão, do céu ou do inferno, da bondade ou da maldade, da descoberta de conhecimentos para se alcançar as verdades divinas ou para manipular forças espirituais no plano físico. Nessa dubiedade de propósitos reside uma das principais razões das sociedades secretas. 
  


Apesar da aura negativa que circunda muitas delas, as sociedades secretas não são apenas grupos de pessoas que se escondem para praticar o mal. Muito pelo contrário. Boa parte delas surgiu e cresceu com os propósitos mais elevados que residem na alma humana, em busca de um conhecimento que revelasse as verdades eternas e iluminasse os caminhos do homem. Mas princípios que nasceram puros e sagrados muitas vezes sofreram distorções ao serem colocados em prática e resultaram em ações não muito bem vistas, muitas delas inspiradas na ideia de que os fins justificam os meios.


A partir das histórias das diferentes sociedades secretas que já surgiram ao longo dos milênios, podemos definir basicamente que uma sociedade secreta é composta por “iniciados”, isto é, por aqueles que tiveram acesso a determinados “mistérios”. Esses “homens sábios” acreditam que os segredos revelados a eles, ou por eles descobertos, não devem ser compartilhados com um mundo composto de pessoas vulgares e profanas, incapazes de compreender esses “mistérios”.



cortesia de Jahrundert
Gravura com ritual de iniciação na maçonaria no século 18





Embora baseada em aspirações das mais elevadas, essa forma de encarar o mundo tem levado certas sociedades secretas a desenvolverem práticas de tirania, arrogância e intolerância, em diferentes graus, com perigosas consequências sociais. Este é o caso da Ku Klux Klan nos Estados Unidos, por exemplo. Por outro lado, algumas têm funcionado como núcleos de movimentos sociais que em alguns momentos envolveram-se em processos de transformação do mundo, como no caso da maçonaria. E, por fim, muitas continuam a alimentar a nossa imaginação sobre o seu poder e conhecimento, mesmo quando sua existência ainda é colocada em dúvida (o que pode, na verdade, ser uma prova de sua eficiência em manter-se secreta), como nos casos do Priorado de Sião e do Illuminati, ambas popularizadas nos best-sellers “O Código Da Vinci” e “Anjos e Demônios”, de Dan Brown.







As sociedades secretas desde o princípio misturaram misticismo e intrigas



A principal fonte da tradição das sociedades secretas é a religião. Das crenças do antigo Egito ao cristianismo, os mistérios religiosos alimentaram o surgimento de diversas sociedades secretas, como a Cabala, ligada aos ensinamentos de Moisés, ou os Cavaleiros Templários, ordem militar-religiosa formada no século 12 sob benção da Igreja Católica e que inspiraria tempos depois uma nova sociedade secreta ligada à maçonaria. Nas próximas páginas, conheça quais são algumas das principais sociedades secretas, que ironicamente tornaram-se as mais populares do planeta.