terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Calendário cristão

Dionísio



   Os povos cristãos têm marco básico da contagem do tempo o nascimento de Cristo.

   Em 532, um monge, Dionísio, o Pequeno (...), constatando a impotência dos cristãos quanto a entenderem-se sobre a data da criação do mundo, propôs que se iniciasse a era cristã com o nascimento de Cristo, que ele situava no ano 753 de Roma. A sua proposta foi adotada por toda a cristandade e hoje a era cristã é a mais usada no mundo.

   Segundo o calendário cristão, as datas anteriores ao nascimento de Cristo recebem a abreviatura a.C (antes de Cristo) e as datas posteriores pode vir acompanhada das ou não abreviatura d.C (depois de cristo).

   No calendário cristão (...), o ano fixado para o nascimento de cristo foi considerado o ano 1 da era cristã e não o ano zero; possivelmente por que o conceito do zero ainda era pouco difundido na Europa Ocidental.

   No século XVI, o papa Gregório XIII convocou uma comissão de astrônomos que promoveu ajustes no calendário cristão. O resultado ficou conhecido como reforma gregoriana, dando origem ao calendário que ainda hoje utilizamos. A reforma gregoriana foi posta em prática a partir de 1532.

   Como outros, o calendário cristão organiza o tempo em dias, semanas, meses e anos. Os períodos maiores podem ser agrupados de dez em dez anos (décadas), de cem em cem anos (séculos), de mil em mil anos (milênios).

   O século é uma unidade de tempo utilizada nos estudos de Historia. Costuma-se indicar os séculos por algarismo romanos, uma tradição que vem da roma antiga.

   Um modo fácil de saber a que século pertence determinado ano é somar 1 ao número de centenas do ano. Por exemplo: no ano 1997, o numero de centenas é 19. Temos, então:

1997 -19+1 = século XX
Assim, 1997 pertence ao século XX.

No entanto, quando um ano termina em 00, como o ano 2000, por exemplo, temos um exceção a regra anterior. Nesse caso, o número de centenas indica o século. Veja:

2000 - 20 centenas = século XX