Dionísio |
Em 532, um monge, Dionísio, o Pequeno (...), constatando a impotência dos cristãos quanto a entenderem-se sobre a data da criação do mundo, propôs que se iniciasse a era cristã com o nascimento de Cristo, que ele situava no ano 753 de Roma. A sua proposta foi adotada por toda a cristandade e hoje a era cristã é a mais usada no mundo.
Segundo o calendário cristão, as datas anteriores ao nascimento de Cristo recebem a abreviatura a.C (antes de Cristo) e as datas posteriores pode vir acompanhada das ou não abreviatura d.C (depois de cristo).
No calendário cristão (...), o ano fixado para o nascimento de cristo foi considerado o ano 1 da era cristã e não o ano zero; possivelmente por que o conceito do zero ainda era pouco difundido na Europa Ocidental.
No século XVI, o papa Gregório XIII convocou uma comissão de astrônomos que promoveu ajustes no calendário cristão. O resultado ficou conhecido como reforma gregoriana, dando origem ao calendário que ainda hoje utilizamos. A reforma gregoriana foi posta em prática a partir de 1532.
Como outros, o calendário cristão organiza o tempo em dias, semanas, meses e anos. Os períodos maiores podem ser agrupados de dez em dez anos (décadas), de cem em cem anos (séculos), de mil em mil anos (milênios).
O século é uma unidade de tempo utilizada nos estudos de Historia. Costuma-se indicar os séculos por algarismo romanos, uma tradição que vem da roma antiga.
Um modo fácil de saber a que século pertence determinado ano é somar 1 ao número de centenas do ano. Por exemplo: no ano 1997, o numero de centenas é 19. Temos, então:
1997 -19+1 = século XX
Assim, 1997 pertence ao século XX.
No entanto, quando um ano termina em 00, como o ano 2000, por exemplo, temos um exceção a regra anterior. Nesse caso, o número de centenas indica o século. Veja:
2000 - 20 centenas = século XX
Nada sobre o calendário, mas muito sobre o cristianismo. Quando iniciei minha pesquisa diletante acerca da origem do cristianismo, eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus? Ao comentar o livro “Jesus existiu ou não?”, de Bart D. Ehrman, exponho algumas das conclusões a que cheguei e as quais o meio acadêmico, de forma protecionista, insiste ignorar.
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