sábado, 30 de junho de 2012

Os Astecas

Astecas 

  Ocuparam a região do lago texcoco, no vale do méxico, por volta do ano 1325 até 1521. A sociedade Asteca teve seu processo de destruição em meados do século XVI com a chegada dos espanhóis.

  Esta sociedade teve como base econômica as comunidades aldeãs, ou calpulli, que formavam uma confederação Asteca.

  Nestas comunidades a posse da terra e o trabalho eram coletivos, cada família recebia um lote de onde retiravam sua subsistência e pagavam tributos. Esses camponeses ainda trabalhavam nas terras da nobreza.

  Outro grupo numeroso foi o dos "criados perpétuos", chamados de escravos pelos cronistas espanhóis. Este segmento social constituía-se por aqueles que nao queriam se casar ou cultivar a terra que lhes pertencia, perdiam seus meios de subsistência e seus direitos. Pertenciam também a esse grupo os condenados por algum crime, sendo oferecidos para trabalhar para outras pessoas ou colocados á venda. Entendia-se como venda somente a força de trabalho do indivíduo e não sua pessoa, de modo que seus filhos continuavam livres; portanto, essa prática era diferente de outras formas de escrevidão, como a greco romana e a colonial moderna.


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Fundadores Da Primeira Grande Religião








 "Há quatro mil anos, muitas tribos vieram das planícies e montanhas do Norte. Essas tribos eram arianas e constituem-se nos ancestrais dos iranianos de hoje (...) Escavações recentes atestam que os persas daquela época tinham uma civilizção brilhante e arquitetos de extraordonário talento."

                                  A glória do Irã vem antes da glória do Islã.
                                  Os persas não foram sempre muçulmanos:


"Como todos os povos antigos, os iranianos outrora acreditavam em muito Deuses, mas Zoroastro deu uma nova visão á Nação iraniana. Ahura Mazda era o grande Deus, cujas ordens estão incristas num livro, o Avesta. Ele lhes ensinou três princípios fundamentais de vida: a boa palavra, a boa ação, o bom pensamento."

 Assim, o Irã coloca-se na posição de fundador da primeira grande religião, antes de se definir como o primeiro do grandes impérios.
 Anteriormente, "Os corajosos medas expulsaram os assírios (subentenda-se: os atuais habitantes do Iraque) e conseguiram torna-se independentes."
  Tanto maior é a distançia tomada em relação aos semitas, mais ela se reduz em relação ao Ocidente. A história do Império acmênida é testemunha disso, pois se serve de fontes gregas e romanas. Reencontram-se, assim, os mitos e as lendas associados á origem de Roma. Para começar, o nascimento de Ciro...

"O rei Astyage tinha uma filha, Mandane.Uma noite ele sonhou que sobre a barriga da filha havia uma grande árvore que recobria toda a Àsia (em Heródoto: "de sua filha saía uma torrente que inundava toda a Ásia"). Num segundo sonho, é videira que sai do corpo da filha. Ele consultou um dos seus magos: "Que significa esse sonho?"
  "- Mandane terá um filho que será o maior de todos os reis; ele se tornará senhor do teu próprio território e do mundo inteiro."

   Astyage ficou com medo e mandou a filha para a parte ocidental do país, casando-a com cambises.    Quando deu á luz, o avô cruel mandou abandonar o menino na floresta para que os animais selvagens o devorassem. O servo encarregado dessa missão confiou o bebê a um guarda florestal.
   Depois, porém, como o seu próprio filho morreu, adotou a criança que lhe fora confiada. Cumpria-se, assim, o destino de Ciro. Grande e forte, logo guerreou contra Astyage, que impunha pesados impostos sobre seus súditos. E foi o vencedor.


Ciro organizou um dos exércitos mais modernos no seu tempo e tinha carros puxados por até dezesseis touros. Os reis da Babilônia, da Lídia e do Egito aliaram-se contra ele, mas Ciro os venceu e conquistou a Babilônia.
  "Há sessenta anos, encontrou-se num edito de Ciro que proclamava a liberdade das nações. E foi assim que judeus, que estiveram durantes setenta anos sob domíno assírio, foram libertados."

  Ao leitor ocidental a hitória de Dario e de seus sucessores reserva uma surpresa, referente á sua grandeza, á sua preocupação com  a justiça, á revolta dos babilônios e á expansão do seu império.
  "Ele dirigiu-se á Europa, onde muitas vezes comandou o exército, ocupou a macedônia e uma parte da atual romênia."

  Mas não há nem sinal da invasão da Hélade, de Xerxes, do conflito com os gregos, da batalha de maratona ou de salamina...
   Assim, afastam-se todos os conflitos entre "gregos e bárbaros", isto é, todo antagonismo político ou cultural com esses outros arianos, fundadores da civilização ocidental.

 Em sentido contrário, a resistência contra os conquistadores romanos é longamente citada com lição de coragem e de glória.
  Depois dos Selêucidas e dos Arsácidas, Multiplicam-se as guerras com os romanos


 "O exército romano, que conquistara a europa e a África, não conseguiu, nem sob Antônio, apoderar-se mais do que de uma pequena franja da terra iraniana."

 A grandeza do Império Persa inspira a família de Asdeshir, que sonha restaurar o Império acmênida e a identidade religiosa do Irã através da ressureição do Masdeísmo.

 "Ardeshir derrotou os romanos várias vezes, ocupou a Armênia, e o seu sucessor, Sapor, aprisionou o Imperador Valeriano: um afresco representa-o ajoelhado á frente do cavalo de Sapor."

 A época de Sapor II, o Grande, vê o Império Persa triunfar sobre dois inimigos ao mesmo tempo: "os árabes do Sul, cujo exército ele derrota várias vezes, e o Império de Bizâncio, que ele, secretamente, quer conheçer."


 "Um dia, Sapor II difarça-se, entra em constantinopla, é descoberto e metido na prisão. Mas consegue fugir e, com o seu exército, chega até os arrabaldes da capital. O Imperador Juliano ataca-o novamente e ele é morto. Sapor II reinou durante setenta anos, tendo sido contemporâneo de dez imperadores romanos."

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mundo Árabe-Muçulmano e Irã

Povo árabe
Cronologia resumida: 550 a.C. - 1936 D.C.



550 a.C:   Ciro, Rei dos Persas.

521:           Dario I Aemênida estende o Império ao Indias.

489-480:   Guerras Medas.

334:          Alexandre, o Grande, ocupa o Império Persa.

250:          Revolta dos partas arsácidas contra os Selêucidas herdeiros de Alexandre.

Século II:   Dinastia dos ptolomeus no Egito.

Século I:    Conquista do Oriente por Roma.

53:  Crasso é derrotado pelos partos em Carrahe.

Século I D.C:  Evangelização do Oriente.

224:   Ardachir funda a dinastia sassânida.

Séculos III-IV:   Baixo Império Romano. Extensão do Império Sassânida até o lêmen.

451:   Invazão dos hunos.

610:   Cósroe II ocupa Jerusalém, o Egito e a Armênia. Apogeu do Império Sassânida.

628:   Reconquista bizantina, Heráclio.

632:   Maomé.

634:   Início da conquista árabe.

680:   Dinastia árabe do Omíadas. Massacre de Kerbela. Nascimento do Xiismo.

751:   Apogeu e fim da conquista árabe, batalha de poitiers (Gália) e de Talas (China).

Século VIII:   Reino dos Abássidas. Harun Al-Rashid.

Século IX:   Safáridas e samânidas do Irã. Explosão do Império "Árabe".

945:   Dinastia dos Buyidas.

969:  Fatímidas do Egito.

Fim do Século. IX:   Islamização dos turcos.

1055:   Entrada dos turcos seldjúcidas em bagdá.

1071:   Vitória dos turcos sobre bizâncio e manzikert.

1180-1224:   Saladino terceira e quarta Cruzadas.

1221:   Gêngis-khan em bukhara.

1258:   Queda de bagdá.

1260:   Os mamelucos do Egito repelem os mongóis.

Ínicio do Século XV:   O Egito tranforma-se no centro cultural do mundo Muçulmano.

1453:   Morte de Timur.

1453:   Queda de constantinopla. Grandeza do Império Turco.

1501:   Renascimento da Pérsia. Ismail Xá Safênida bloqueia a expansão do Império Turco.

1512:   Apogeu dos três Impérios muçulmanos: Turco, Persa, Mongol.

1569:   Batalha de Lepanto.

1580-1620:   O Xá Abbas de Ispahan retoma Bagdá. Fundação de Ispahan.

1683:   Os turcos ameaçaram Viena.

1722:   Invazão dos afegãs

1736:   Nadir Xá, da Pérsia, ocupa Déli.

1800:   Bonaparte no Egito.

1813-1828:   Guerras russo-persas: tratado de turcomanchai.

1830:   Os franceses na Argélia.

1833:   Autonomia do Egito sob mehemet-Ali e Ibrahin. Tratado de Unkiar Skellessie: o Impéirio turco tranforma-se no "homen doente".

meado do Século XIX:   Renascimento do movimento nacional árabe.

1881-1904:   Conquista da Tunísia e do marrocos pela França.

1883-1914:   Domínio da Inglaterra sobre o Egito.

1906:   Movimento dos jovens turcos.

1907:   O Irã é dividido em zonas de influência entre russia e a Inglaterra.

1915:   Acordo Sykes- Picot sobre a partilha do Império turco.

1916:   Hussein é proclamado Rei dos Árabes.

1917:   Declração Balfour sobre um lar judeu na palestina.

1918:   Protetorados franco-ingleses sobre o mundo árabe: Síria, Iraque, Líbano, Desmembramento do Império Otomano.

1918-1923:   Renascimento do panturquismo.

1936:   Independência do Egito. 


domingo, 24 de junho de 2012

Palestina

palestina no final do século IV
    

   É a denominação histórica dada pelo Império britânico a uma região do Oriente Médio situada entre a costa oriental do Mediterrâneo e as margens do Rio Jordão. O seu estatuto político é disputado acesamente.
  A área correspondente à Palestina até 1948 encontra-se hoje dividida em três partes: uma parte integra o Estado de Israel; duas outras a Faixa de gaza e a Cisjordania, de maioria árabe-palestiniana, deveriam integrar um estado palestiniano-árabe a ser criado - de acordo com a Lei Internacional, bem como as determinações das Nações Unidas e da anterior potência colonial da zona, o Reino Unido. Todavia, em 1967, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia foram ocupadas militarmente por Israel, após a Guerra dos Seis Dias.
    Há alguns anos, porções dispersas dessas duas áreas passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana, mas, devido aos inúmeros ataques terroristas que sofre, Israel mantém o controle das fronteiras e está atualmente a construir um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental ao seu território.
   A população palestiniana dispersa pelos países árabes ou em Campos de refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel, é estimada em 4.000.000 de pessoas.

O nome

 A região era chamada de Palastu pelos assírios.


  A palavra Palestina deriva do grego Philistia, nome dado pelos autores da Grecía Antiga a esta região, devido ao facto de em parte ela entre a actual cidade de Tel aviv e gaza se terem fixado no século XII a.C. os filisteus. Os filisteus não eram semitas e sua provável origem é creto-miceniana, uma das mais conhecidas embora recorrentemente mencionadas vagas dos chamados "Povos do Mar" que se estabeleceram em várias partes do litoral sul do mar mediterrâneo, incluindo a área hoje conhecida como Faixa de gaza.
  Segundo a tradição bíblica os filisteus seriam oriundos de Caphtor, termo associado à ilha de Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do Antigo Egipto com o nome de prst, por onde também passaram e foram repelidos.

 No século II d.C., os romanos utilizaram o termo Syria Palaestina para se referirem à parte sul da província romana da Síria. O termo entraria posteriormente na língua arábe e é usado desde então para se referir a esta região.

 




                          

A Fénicia

civilização da fenícia



   A região da Fenícia corresponde hoje ao Líbano. Os Fenícios se desenvolvem ao comércio e foram os     primeios senhores do mediterrâneo.
   O governo Fenício não era centralizada e a divisão era em cidades-estados ás principais eram, Biblos,   Sídon, e Tiro. A atividade basíca era o comércio desenvolveram também: a industria naval, a produção de tecidos ea metalurgica.
   A sociedade Fenícia era formada pela camada dominante, camada intermediária ea camada-dos não-privilegiados.
  •   A camada dominante, faziam parte os comerciantes e sacerdotes.
  •   A camada intermediária, pequenos comerciantes e artesões.
  •   A camada-dos-não-privileagiados, trabalhadores rurais e urbanos. 
  A religião dos Fenícios era politeista, eles acreditavam em muitos deuses. O império persa era governado no período dos imperadores: círo, cambises e dario I.
  •  Ciro, fundador do ímpério.
  •  Cambises, conquistou o Egito (525 a.c.)
  •  Dario I, estendeu o Império até a India.