terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Calendário cristão

Dionísio



   Os povos cristãos têm marco básico da contagem do tempo o nascimento de Cristo.

   Em 532, um monge, Dionísio, o Pequeno (...), constatando a impotência dos cristãos quanto a entenderem-se sobre a data da criação do mundo, propôs que se iniciasse a era cristã com o nascimento de Cristo, que ele situava no ano 753 de Roma. A sua proposta foi adotada por toda a cristandade e hoje a era cristã é a mais usada no mundo.

   Segundo o calendário cristão, as datas anteriores ao nascimento de Cristo recebem a abreviatura a.C (antes de Cristo) e as datas posteriores pode vir acompanhada das ou não abreviatura d.C (depois de cristo).

   No calendário cristão (...), o ano fixado para o nascimento de cristo foi considerado o ano 1 da era cristã e não o ano zero; possivelmente por que o conceito do zero ainda era pouco difundido na Europa Ocidental.

   No século XVI, o papa Gregório XIII convocou uma comissão de astrônomos que promoveu ajustes no calendário cristão. O resultado ficou conhecido como reforma gregoriana, dando origem ao calendário que ainda hoje utilizamos. A reforma gregoriana foi posta em prática a partir de 1532.

   Como outros, o calendário cristão organiza o tempo em dias, semanas, meses e anos. Os períodos maiores podem ser agrupados de dez em dez anos (décadas), de cem em cem anos (séculos), de mil em mil anos (milênios).

   O século é uma unidade de tempo utilizada nos estudos de Historia. Costuma-se indicar os séculos por algarismo romanos, uma tradição que vem da roma antiga.

   Um modo fácil de saber a que século pertence determinado ano é somar 1 ao número de centenas do ano. Por exemplo: no ano 1997, o numero de centenas é 19. Temos, então:

1997 -19+1 = século XX
Assim, 1997 pertence ao século XX.

No entanto, quando um ano termina em 00, como o ano 2000, por exemplo, temos um exceção a regra anterior. Nesse caso, o número de centenas indica o século. Veja:

2000 - 20 centenas = século XX

A reação do medo: reação de luta ou fuga






   O corpo humano talvez seja a mais criativa e surpreendente invenção de todo o universo. Nosso corpo parece ter sido planejado para nos salvar e nos ajudar a lidar com todo o tipo de perigo. Em pequenos fatos do cotidiano podemos ver o quanto essa máquina é programada para nos manter em equilíbrio.

   Tomemos como exemplo um corte no braço. Em poucos minutos, o corpo reconhece que há um ferimento e aciona uma série de reações  mecânicas e bioquímicas que fazem o corte parar de sangrar. Quando o sangue entra em contato com o ar, reage de maneira diferente e começa a coagular. O sangue fica cada vez mais espesso e, em pouco tempo, uma crosta está formada, tamponando totalmente o sangramento provocado pelo ferimento. Depois de alguns dias, essa crosta cai, e toda a área que estava abaixo dela se encontra sadia novamente.

   O mesmo mecanismo de proteção é acionado quando nos engasgamos com algum tipo de comida ou bebida. O engasgo sinaliza que algo sólido ou líquido entrou no local errado. No caso, esses locais são a traqueia  que é um tubo capacitado para levar o ar inspirado pelo nariz ou pela boca em direção aos pulmões. A traqueia não transporta outro tipo de substância que não seja gasosa. Assim, quando engasgamos, automaticamente tossimos e regurgitamos, e a comida ou a bebida é lançada para fora da traqueia com grande  velocidade. Continuamos a tossir, até que os visitantes indesejados (comida e/ou bebida) estejam totalmente fora da nossa traqueia  Tanto no caso do ferimento como no engasgo, tudo ocorre de forma automática, como uma máquina perfeita. Não importa se estamos dormindo ou acordados, somos ricos ou pobres, geniais ou de inteligência limitada: nosso corpo fará tudo para nos socorrer, automaticamente.
   Um tipo de proteção automática do corpo é a reação do medo. Imagine-se andando por uma rua  estreita e de repente, avançam em sua direção dois cachorros da raça bull terrier, que rosnam, expondo seus dentes brilhante entre saliva que escorre por suas mandíbulas. Se você, por um acaso, quisesse racionalizar o que fazer, provavelmente processaria os seguintes pensamentos: Eles são cachorros; são ferozes estou em perigo! O que devo fazer? Acho que devo correr!

   Bem, se você pensasse tudo isso antes de correr, possivelmente já estaria morto e dilacerado, antes mesmo de concluir seus pensamentos. Mais fique tranqüilo, pois, nessa situação, seu corpo reagiria automaticamente, de maneira ultra-rápida, e você já estaria correndo há muito tempo. Provavelmente já teria se abrigado em algum lugar seguro.

   Sem você se dar conta, uma overdose de adrenalina é injetada na corrente sanguínea e, a partir daí, toda uma reação se processa naturalmente: o coração dispara, o suor toma conta da pele, os músculos se contraem para entrar em ação a respiração se torna mais acelerada e, sem que tenha tempo de pensar, em frações de segundos, você estará correndo como um leopardo ou lutando com os cachorros como uma fera enlouquecida. Esta é a reação do medo que existe para nos salvar de todos os perigos.

   É curioso observar que o medo daquelas feras foi capaz de desencadear em nosso organismo todas essas mudanças e, em momento algum, tivemos medo dessas reações em nosso corpo. Os próprios sentimentos não nos incomodam porque sabemos exatamente a razão disso tudo. Eles fazem parte de nossa reação do medo.

   A reação do medo, também chamada de “luta ou fuga”, está no centro de vários transtornos do comportamento (ou mentais), conhecidos como transtornos de ansiedade. As sensações envolvidas na reação do medo normal (como instinto de defesa) ou no ataque de pânico (sensação de medo intenso, súbito e anormal) são exatamente as mesmas: taquicardia, sudorese, aceleração da respiração, tremores, boca seca, formigamentos, calafrios etc. A única diferença­­­­­­ – e esta é a grande diferença – é que, no caso dos cachorros, nós sabemos exatamente por que reagimos daquela maneira (por medo das feras). Já no pânico, por exemplo, nós não conseguimos identificar um fator desencadeante ou um estímulo óbvio para causar sentimentos tão fortes.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

As causas da ansiedade patológica





   Quando uma pessoa se refere á ansiedade por ela sentida como um queixa séria, ou seja, capaz de lhe trazer transtornos e limitações na vida cotidiana, é preciso averiguar, com precisão, como estão funcionando os seguintes sistemas do seu organismo: o sistemas nervoso (central e periférico), o sistema endócrino, o sistema imunológico e/ou o sistema cardiovascular.
   Nos casos de ansiedade patológica ou excessiva, qualquer um desses quatro sistemas funcionais do organismo pode estar comprometido.



Sistemas nervosos central e periférico



   correspondem ao cérebro (neurônios, sinapses, substâncias neurotransmissoras, células de sustentação etc.) e ás fibras nervosas que ligam o cérebro aos órgãos e aos músculos de todo o nosso corpo. quando a ansiedade excessiva é causada por alterações presentes nesses sistemas, ela é denominada de transtornos de ansiedade.

  Isso é fácil de entender, uma vez que os transtornos de ansiedade são classificados, pela medicina, como alterações mentais. Como se sabe, a mente corresponde ás funções (ou energia) geradas pelo funcionamento das estruturas nervosas, especialmente o cérebro. Para que fique bem esclarecida a relação entre cérebro e mente, é só comparar com uma lâmpada e a luz que esta produz. Neste caso específico, o cérebro corresponderia á lâmpada (estrutura física) e a mente, á luz (estrutura funcional ou energéticas), que necessita da estrutura física para exercer sua função de "iluminar".


Sistema endócrino ou glandular



   Corresponde ao sistema que regula as funções reprodutivas e metabólicas, tais como a menstruação e a eficiente queima dos alimentos para a geração de energia para o organismo. As glândulas produzem hormônios que, pela corrente sanguínea, levam mensagens químicas a todas partes do corpo.


Sistema imunológico


   Corresponde ao sistema responsável pelo combate aos “invasores” externos ao nosso corpo, como os vírus e as bactérias. Outra função importante do sistema imunológico é eliminar as células cancerosas que se Formam em nosso próprio organismo.


Sistema cardiovascular


Corresponde ao conjunto formado pelo coração e todos os vasos sanguíneos existentes no corpo. A principal função do sistema cardiovascular é conduzir sangue com alimento e oxigênio a todas as células do organismo.
   È importante destacar que, na maioria das vezes, os sintomas de ansiedade excessiva estão relacionados com um ou mais comprometimentos desses sistemas citados. No entanto o termo transtorno de ansiedade é utilizado quando o sistema nervoso for o principal  comprometido e, portanto responsável pelos sintomas da ansiedade patológica.







segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Agorafobia

O medo de ficar desamparado




   Uma situação que frequentemente acompanha o transtorno do pânico é a agorafobia. A origem desta palavra, aparentemente estranha e de difícil pronúncia, também advém da mitologia grega. Ágora era o nome de praças onde se realizavam trocas de mercadorias ou reuniões do povo para discutir os problemas da cidade. Sendo assim, a agorafobia trata de um tipo de fobia generalizada, na qual o indivíduo apresenta um medo intenso e injustificável de estar em lugares amplos ou com um contingente significativo de pessoas. Nesses casos, o receio apresentado por essas pessoas deve-se á dificuldade de terem acesso a qualquer tipo de socorro, caso haja a necessidade de um atendimento médico ou qualquer outro tipo de ajuda.
   contrariando algumas pessoas, que tendem a citar o pânico e/ou a agorafobia foi descrita há mais de um século como "impossibilidade de andar nas ruas ou praças ou fazê-lo somente com medo ou sofrimento acentuado".
   A agorafobia se caracteriza por ansiedade extrema de estar em locais ou circunstâncias cuja saída seja difícil ou, então, o auxílio possa não estar disponível se houver ocorrência de um ataque ou de sintomas de pânico. A agorafobia leva as pessoas a evitar situações cotidianas diversas, como ficar sozinhas em casa, estar em meio a multidão, sair de casa, andar de ônibus, carro, elevador, avião, trem, metrô, ou ainda atravessar pontes, viadutos ou passarelas. Quase sempre as pessoas que sofrem de agorafobia necessitam da presença de outras pessoas de confiança pra enfrentar essas situações:
   Diante da relação frequente entre pânico e agorafobia, o DSM-IV-TR descreve a agorafobia em duas situações:


  1. Transtorno do pânico com agorafobia.
  2. Agorafobia sem historia de transtorno do pânico
   Observo que a ocorrência de agorafobia sem história de transtorno do pânico é um diagnostico raro. Na grande maioria dos casos, encontro a agorafobia como parte ou consequência do próprio transtorno do pânico.
   É importante que o leitor entenda que a agorafobia não é um simples temor ou evitação de lugares abertos ou fechados, ela engloba diversas circunstâncias que podem apresentar diferenças sutis de pessoa para pessoa. No entanto, todas têm em comum o medo de estar longe de casa ou longe de pessoas que lhes deem segurança. Fora dessas situações, tidas como seguras, as pessoas com agorafobia possuem intenso temor de apresentarem sensações físicas e psíquicas de ansiedade e desencadear crises ou ataques de pânico. O medo de ter medo define de forma precisa a essência desse quadro.
 
   Nas pessoas que apresentam o transtorno do pânico com agorafobia, os sintomas de ansiedade costumam ser bastante variáveis, tanto na frequência quanto na intensidade, ou seja, desde um leve desconforto até uma esquiva generalizada (de situações, pessoas, locais).

   O transtorno do pânico costuma apresentar ótima resposta terapêutica a determinados tipos de antidepressivos, por que esse remédios são bastante eficazes no controle dos ataques. Porém, eles agem de maneira bem menos perceptível na esquiva fóbica (evitar situações ou locais onde os ataques tenham ocorrido anteriormente), sobretudo se esta for acentuado e duradoura. É claro que o controle das crises de pânico gera, em muitas pessoas, maior segurança e predisposição para que elas enfrentem as situações ou os locais que anteriormente eram evitados com afinco. Entretanto, grande parte das pessoas com pânico e que apresentaram agorafobia intensa por longo período tende a manter o comportamento de evitação devido ao medo de ter outro ataque de pânico.

   Evitar situações, locais ou pessoas diminui momentaneamente o medo, reforçando um círculo vicioso de falsa segurança e controle. Por isso, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é tão importante no tratamento do transtorno do pânico com agorafobia, uma vez que esse tipo de abordagem psicoterápica prepara o paciente para enfrentar e romper essa "corrente" de medo, insegurança e incapacitação.

   Os locais e as situações evitados por pessoas que apresentam transtorno do pânico com agorafobia são bastante diversos, pois dependem da vivência subjetiva e/ou objetiva de cada pessoas. Mesmo assim, na prática diária, estudei que alguns deles são evitados com frequência significativa pela maioria das pessoas, tais como:


  • Sair ou ficar em casa sozinho;
  • Permanecer em locais fechados e cheios como teatros, cinemas, restaurantes, shoppings, supermercados, shows, estádios de futebol, festas em clubes, congestionamentos de transito etc.;
  • Andar de carro, ônibus, metrô e avião;
  • Enfrentar filas de banco;
  • Atravessar túneis, passarelas, pontes, elevados;
  • Entrar em elevadores;
  • Permanecer em consultórios médicos e de dentistas escritórios em geral;
  • Frequentar lugares muito amplos e abertos, onde a ajuda não possa estar á vista;
  • Realizar viagens e passeios mais distantes;

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Alimentos que aliviam a ansiedade



   Certos grupos de alimentos são tolerados por quase todas as pessoas, até mesmo por aquelas que são ansiosas ou extremamente preocupadas. Esses alimentos incluem a maioria das verduras, frutas, féculas, alguns cereais, quinoa, amaranto, milho, arroz e nozes. No início do tratamento, eles devem constituir o núcleo de sua alimentação. Á medida que você se sentir melhor, podem-se adicionar mais frutas, cereais, óleos, peixes, aves e carnes (com moderação).


Verduras

   São alimentos excepcionais para o alívio da tensão e do estresse. São ricas em minerais importantes para melhorar o vigor físico, a resistência e a vitalidade, como o cálcio, o magnésio e o potássio. Algumas das melhores fontes desses minerais incluem a acela, o espinafre, o brócolis,  couve, as folhas de beterraba e as folhas de mostarda. muitas verduras são ricas em vitamina C, que é uma importante substância antiestresse.        As verduras ricas em vitamina C incluem a couve-de-bruxelas, o brócolis, a couve-flor, a couve-manteiga e a salsa.


Frutas


   As frutas também possuem uma ampla gama de nutrientes que podem aliviar a tensão e o estresse. Morangos, amoras, framboesas, melões e laranjas são excelentes fontes de vitamina C.
   As uvas, amoras e banas são ricas em cálcio e magnésio, dois minerais essenciais ao funcionamento adequado do sistema nervoso e da função muscular. As uvas e as bananas são também fontes excepcionais de potássio, que é muito bom para a fadiga excessiva e o inchaço.
   Recomenda-se comer a fruta toda para se beneficiar do seu conteúdo rico em fibras, as quais ajudam a evitar a prisão de ventre e outras irregularidades digestivas. Em fase de muito estresse, consuma a fruta e evite os sucos de frutas. O suco de frutas não contém o volume de fibras da fruta inteira, dessa forma age mais como açúcar de mesa, desestabilizando o nível de glicose no sangue quando consumido em excesso.
   Isso pode exacerbar a ansiedade, a fadiga e as variações do humor.



Féculas


   Batatas, batas-doces e enhames são carboidratos leves, bem-tolerados, fontes adicionais de proteínas de fácil digestão para pessoas com ansiedade e tensão nervosa. Tal como os carboidratos complexos, as féculas são calmantes, pois ajudam a regularizar o nível de açúcar no sangue.



Legumes



   Feijões e ervilha são excelentes fontes de cálcio, magnésio e potássio, necessários ao funcionamento saudável do sistema nervoso, e têm propriedades de relaxamento emocional e muscular. Os legumes também são fontes de proteínas que podem ser facilmente utilizadas e, por isso mesmo, substituem as carnes em muitas refeiçoes.


Cereais integrais



   Os cereais integrais são fontes de nutrientes estabilizadores do humor, como o complexo da vitamina B, a vitamina E, muitos minerais essenciais, carboidratos complexos, proteínas, ácidos graxos essenciais e fibra. Os cereais integrais ajudam a estabilizar o nível de açúcar no sangue e, dessa forma, previnem os sintomas de ansiedade desencadeados pela hipoglicemia.
   O arroz integral e o milho são boas escolhas para pessoas com sintomas moderados de ansiedade. Nessa categoria estão também o trigo sarraceno e as alternativas exóticas, como a quinoa e o amaranto.



Sementes e nozes



   Sementes e nozes são as melhores fontes dos dois ácidos graxos essenciais, o ácido linoico e o ácido linolênico. Esses ácidos fornecem as matérias-primas de que o nosso organismo necessita para produzir os benéficos hormônios prostaglandinas. Níveis elevados de ácidos graxos essenciais em uma dieta são muito importantes na prevenção dos sintomas físicos da TPM, menopausa, transtornos emocionais e alergias. As sementes que possuem ambos os ácidos graxos são a linhaça e as sementes de abóbora. As sementes de gergelim e de girassol são excelentes fontes de ácido linolênico.
   Nozes e sementes são extremamente ricas em calorias e podem ser de difícil digestão, principalmente se forem torradas e salgadas. portanto, devem ser ingeridas somente pequenas quantidades.



Carnes, aves e peixes



   As carnes vermelhas e as aves devem ser comidas em pequenas quantidades. A melhor escolha é o peixe. Ao contrário das demais carnes, o peixei contém ácido linolênico, ajudando a relaxar o estado de ânimo, assim como os músculos tensos.
   O peixe é também uma excelente fonte de minerais sobretudo de iodo e potássio. Escolhas particularmente boas para pessoas ansiosas são o salmão, o atum, a cavala e a truta.




   


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Os transtornos da ansiedade

   Aqui vou começar falar do assunto que atinge muitos brasileiros, a *Ansiedade* é ela em si causa muito dano a saúde psíquica, e a saúde física. Causando vários transtornos.

   Segundo a Associação de psiquiatria americana (APA), os transtornos de ansiedade são vários, e a principal característica deles, além da presença de ansiedade, é o comportamento de esquiva, ou seja, a pessoa tende a evitar determinadas situações nas quais a ansiedade exacerbada pode deflagrar.
Dentro desse leque, o medo patológico pode se manifestar de diversas formas e em graus de intensidade diferentes, tais como:


  • Súbitos ataques de pânicos, que podem evoluir para o transtorno do pânico.
  • Fobia social ou timidez patológica, na qual as pessoas percebem ameaças potenciais em situações sociais e em exposição em público.
  • Medos diversos ou fobias simples, cuja ameaça provém de estímulos bem específicos ( animais, lugares fechados, chuvas, avião etc.)
  • Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), quando vivemos experiências traumáticas significativas ( sequestro, perdas de entes queridos, acidentes etc.)
  • Transtornos de ansiedade generalizada (TAG), que se caracteriza por um estado permanente de ansiedade, sem qualquer associação direta com situações ou objetos específicos.
  • Transtornos obsessivo-compulsivo (TOC), no qual a mente é invalidada por pensamentos intrusivos e sempre de conteúdo ruim (obsessões), que desencadeia rituais respetitivos e exaustivos (compulsões), na tentativa de exorcizar tais ideias.

   Espero ter ajudado, não deixei que tais pensamentos dominem você. Você controla sua mente, a mente não é terra de ninguém é terra onde precisa de cuidados.  

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Começando um novo assunto no blog

 Bom galera, era um espaço só pra falar da coisas antepassada. Mais hoje decidi que, a psicologia em si, é muito importante na historia, eu particularmente amo psicologia.

 Eu andei sumido do blog, por que estava estudando um pouco sobre a psicologia, pra poder falar um pouco pra vocês oque eu aprendi. Nesse tags de psicologia, quero falar sobre, doenças, fobias, maneiras de supera- las e etc. Claro que tudo que você vai ler aqui, é só um caminho pra você saber como é a mente humana, se você é depressivo, fóbico, ansioso, e enfim. o caminho mais fácil pra você  conseguir um tratamento é um psicologo, por que um depressivo leva até anos pra poder mudar sua rotina.
  Muitos educadores, ensinaram as palavras linguísticas e tudo mais, só que eles nunca ensinaram, como tratar de sua saúde psíquica. Por isso hoje temos um numero auto de depressivos, suicidas, fóbicos, traumáticos. vou contar uma historia pra você leitor, espero que leia com muita atenção.

 Tinha um rapaz que quando criança, sonhava alto. Queria ser empresário, então começou desde trabalhar, e guardar cada centavo. Quando cresceu comprou uma pequena loja. Desde essa pequena loja ele foi juntando mais e mais dinheiro, ele foi crescendo, comprou mais tarde mais uma, e depois de alguns anos comprou mais uma. Passar alguns anos, ele tinha um rede de lojas a melhores do país. Então ele realizou seu sonho, mais não era feliz, trabalhava demais e esquecia de cuidar de sua saúde psíquica. Então quando ele foi perceber isso já era tarde demais, foi pro hospital com infarte e graças a deus teve uma segunda chance. Depois disso ele percebeu que a gente pode ter de tudo na vida, só que se a gente não cuidar de nossa saúde psíquica e não decifrar alguns códigos da inteligencia seremos escravos de nossa mente. 

 Bom é isso muito obrigado espero que esse assunto desenvolva a inteligencia que muitos tem e não sabe usar lembrando ninguém na terra é burro ou coisa parecida, só esquecemos que a nossa mente precisa ser dominada.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Filosofia e seus pensamentos



   A psicologia estuda o comportamento, a biologia os organismos vivos, a física os fenômenos mais fundamentais da natureza, a hitória estuda o passado e filosofia estuda o pensamento. São todos exemplos de que o conhecimento possui campos  distintos. No entanto, uma pergunta se impõe: como cada uma dessas ciências vê a metodologia de seu trabalho, isto é, que categorias de análise, instrumentos e conceitos são  fundamentais para que o saber seja constituído em cada campo de conheçimento?

   No caso específico da historia a filosofia recentemente se ocupou da reflexão sobre as relações entre as idéias e a historia. O tema recebeu o nome de "filosofia da história" e foi cunhado pelo filósofo voltaire. Trata-se de investigar a relação entre o trabalho técnico do historiador interpreta os acontecimentos. Mas é também uma questão de ir além da descrição dos fatos históricos. A filosofia da historia desdobra o significado dos fatos, as conexões entre as idéias e o contexto político, econômico e cultural de uma época ou de um povo. Do ponto de vista da filosofia, o historiador não é apenas um coletor de informações. Ele reflete sobre essas informações, reconstrói com sua inteligência aspectos que as fontes sozinhas não permitem inferir e o faz com enorme carga crítica. Há reflexões sobre a história em Hegel e Marx.

  

Merovíngios

Meroveu e seu neto Clóvis





                              

                            

  

    A organização política dos francos em um reino teve inicio em meados do século V, com a unificação de suas diversas tribos.
   Clóvis é considerado um dos francos, tendo reinado entre 482 e 511. Seria neto de Meroveu,o lendário fundador da dinastia merovíngia, cuja real existência é incerta. Em seu governo, Clóvis promoveu a expansão dos domínios do Reino Franco e, mais tarde converteu-se ao catolicismo, fazendo de seu reino um forte aliado da Igreja Católica.
   Clóvis teve varios sucessores, mas a partir de 639 a disnastia merovíngia entrou em crise. Em grande parte, as funções do rei eram desempenhadas por um alto funcionário da corte - o prefeito do palácio, também chamado de mordomo do paço.
   Um desses prefeitos do palácio foi carlos martel, que governou de 714 a 741 e conquistou prestígio, entre outros motivos, por ter comandado o exército franco que deteve o avanço dos muçulmanos sobre a Europa, na Batalha de Poitiers.                                         

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Onde Tudo Começou - Mileto


Antigo anfiteatro de Mileto. 

  A filosofia ocidental começou com os gregos mas não na Grécia. Os primeiros filósofos que conhecemos viveram no fim do século VII a.C na cidade de Mileto onde hoje é a Turquia veja mapa.
     

 Mileto era uma cidade portuária, uma colônia grega, e por ser porto tinha grande circulação de pessoas de diversos locais e de idéias diversas. Isso em si não justifica o surgimento de uma nova maneira de pensar, mas favorece.

Estes primeiros pensadores de Mileto são conhecidos como Pré-Socráticos, pois antecederam Sócrates. O que conhecemos hoje destes filósofos são exposições de seus pensamentos feitas por outros escritores.

Os pré-socráticos fundaram a filosofia criando um pensamento independente das idéias tradicionais e das crenças costumes da época. Eles começaram a se perguntar sobre o fundamento e a origem das coisas. Esses questionamentos não encontram parâmetro em nenhuma outra sociedade. Esta forma de pensar está na base de todo desenvolvimento conhecido pelo mundo ocidental, em especial no desenvolvimento das ciências.

Os primeiros filósofos tentam responder suas dúvidas buscando a explicação para todas as coisas. A pergunta não é de onde vem tal coisa mas de onde vem todas as coisas. Pergunta-se não quem é tal homem mas quem são todos os homens. A explicação tem que ser sobre toda a realidade e não somente para parte dela. A grande novidade é que os filósofos vão usar a razão para fundamentar seus argumentos.

Os conhecimentos surgidos não tem justificativa. O fim do conhecimento é o próprio conhecimento.

Mileto ficava na Jônia por isso os primeiros filósofos são também conhecidos como pertencentes à escola Jônica. Eles se preocupam com questões da natureza e acreditam que explicando o mundo vão também explicar o homem.

Fonte: www.filosofia.com.br
Resposável: Fernando

                               

O que é Mentalismo ?









  1. Mentalismo hermético é o primeiro entre os sete princípios herméticos, expostos no livro "O Caibalion". O TODO é MENTE; o Universo é Mental. O Principio de Mentalismo habilita o indivíduo a compreender prontamente as leis do Universo Mental e a aplicar para a sua felicidade e seu avanço. Levando-o a conhecer a verdadeira natureza da Força, da Energia e da Matéria, como e por que todas elas são subordinadas ao Domínio da Mente.
    fonte:Wikipédia
  2. Mentalismo é a essência do "conhece-te" de Sócrates. É o reconhecimento de Deus em si. É o estudo e prática das Leis da Mente.
  3. Há cerca de três mil anos, na ilha de Delfos, no templo de Apolo, deus grego-romano, o visitante deparava-se, inscrita no frontispício do majestoso prédio, com a expressão: "Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses".
  4. Sócrates valia-se daquela afirmação para introduzir seus discípulos no reconhecimento do poder latente que há no interior de cada ser humano.
  5. As Leis da Mente são verdades comprovadas que podem ser usadas como ferramentas para a expressão na realidade externa desse poder interno há tanto descoberto.
  6. Pode-se confiar nas Leis da Mente. Elas são tão válidas quanto as Leis da Física, Química, Matemática, etc. São, como estas, infalíveis; dadas as premissas corretas.
  7. Algumas Leis da Mente: O semelhante atrai o semelhante; O pensamento sempre expressa o seu conteúdo; A imaginação é mais forte que a razão; A fé, a crença e a prece são formas de pensamento.
  8. A palavra (escrita, falada ou pensada) aciona as Leis para manifestar resultados. A ação do Mentalista pode se dar através da imaginação criativa, da repetição, da escrita ou de outros meios, mas sempre haverá a palavra, o "logos", o verbo criador.
  9. Existem várias atitudes ou disposições de espírito que são recomendadas para se obter os resultados desejados com a mentalização. Por exemplo, agradecer, perdoar e amar; que são meios de se manter a mente livre de más influências. Entretanto, o segredo do êxito está em não se envolver com nada. Conservar um distanciamento calculado de qualquer coisa permite ao Mentalista melhor observar o conjunto dos acontecimentos.
  10. Ao fazer uma afirmação mentalista que contradiga as aparências, você não está mentindo - você está formando um NOVO MOLDE MENTAL para influenciar a matéria e assim criar nova realidade física (de saúde, relacionamentos, etc.).
  11. Como não há efeito sem causa, você precisa adicionar CAUSAS NOVAS à sua vida. O modo de se ativar o lado conhecido do cérebro (hemisfério esquerdo) é pelo raciocínio lógico. O lado desconhecido (hemisfério direito), é posto a funcionar (liberando o seu grande poder desconhecido para realizar o aparentemente impossível) pela concentração firme do pensamento no objetivo visado, com fé, e excluindo-se qualquer idéia contrária.
  12. Compreendemos como lado conhecido do cérebro aquele cujas funções os cientistas puderam decifrar no presente estágio dos seus estudos.
  13. Mentalismo, A Ciência do Poder da Mente, é o estudo do Poder do Pensamento Humano, enquanto transcendência, visando seu uso no bem-estar da Sociedade e do indivíduo. Não se confunde com os estudos do poder intelectual, nem com a prática de mágicas ou ilusionismo.
  14. O Mentalismo é abrangente, visto que as provas de seus postulados podem ser encontradas tanto nas ciências chamadas exatas quanto nas ciências humanas, nas filosofias e nas religiões. Vêmo-las a cada instante na Medicina, na História, no dia a dia das Comunidades e em nosso cotidiano individual.
  15. Todavia, é em nosso interior que o Poder se prova de forma convincente e incontestável, seja nos estudos psicológicos, nas artes ou profissões.
  16. Se a população aprender sobre o Poder da Mente, enquanto transcendência, e praticar os princípios do Mentalismo, qualquer complô que vise destruir sua paz não poderá resultar vitorioso, pois a mente coletiva torna-se positiva e anula o malefício intentado.
  17. As religiões prometem salvar o indivíduo como entes espirituais; o Mentalismo "salva" o indivíduo enquanto cidadão, isto é, membro de uma Sociedade organizada politicamente: O religioso, mesmo que se sinta salvo segundo a doutrina de sua crença, sofre todas as mazelas impostas por um governo desumano e por outras circunstâncias da vida.
  18. O Mentalista consegue escapar disso tudo na medida em que protege o seu "mundo" cercando a sua mente com os pensamentos sadios, corretos e adequados a cada situação. É claro que só o consegue de acordo com o domínio que tem das Leis da Mente e conforme o grau de adiantamento dos seus conhecimentos.
  19. Entendemos por "mundo" do indivíduo, tudo aquilo que lhe diz respeito diretamente, seja algo concreto ou abstrato: corpo, roupas, casa, lar, bens materiais, pensamentos, emoções, pessoas, emprego, religião, saúde, convicções, etc.
  20. Quando a solução de um problema qualquer (de relacionamento, por exemplo) não depende de você, de sua ação direta, não adiantam os métodos da psicologia prática; é necessário valer-se dos conhecimentos metafísicos, transcendentais, os quais são apresentados pelo Mentalismo, ensinando que esta Dimensão em que estamos é apenas sombra de uma Realidade maior, à qual temos acesso por meio da nossa mente interior.
  21. O objetivo do Mentalismo não é explicar fenômenos religiosos, psíquicos ou científicos; visa principalmente levar a pessoa a conscientizar-se de seus poderes como homem, ser humano. As características da raça "hominal" (Lauro Trevisan), incluem a faculdade de transformar em fatos concretos, as idéias ou pensamentos que o indivíduo mantém na sua mente de forma adequada. A Ciência do Poder da Mente se propõe ensinar estas formas.
  22. Como exemplo do que pode ter em mente um Mentalista, transcrevemos os objetivos do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento: "Promover o estudo das forças desconhecidas do homem e da natureza, estimulando o amor a esta, zelando pela sua defesa; Promover o despertar das energias criadoras latentes no pensamento de cada filiado, no sentido de lhe assegurar o bem-estar físico, moral e social, mantendo-lhe a saúde do corpo e a do espírito; Contribuir, na medida de suas forças, para que a Harmonia, o Amor, a Verdade e a Justiça se efetivem cada vez mais entre os homens; Promover a divulgação constante, ativa e eficiente, entre seus filiados, por meio de publicações, mediante contratação com empresas especializadas, conferências, de recomendações quanto ao máximo respeito e tolerância para com todas as religiões, credos filosóficos e correntes políticas; Empregar todos os meios ao seu alcance em prol do bem comum, empenhando-se no combate aos vícios que flagelam a humanidade, quais sejam: o alcoolismo, os tóxicos inebriantes ,as incontinências física e moral; Incentivar entre seus membros o culto cívico dos grandes benfeitores da humanidade, o respeito às Leis e aos poderes constituídos do país; Organizar e manter Biblioteca que acolha os grandes mestres do pensamento, com seção especial dedicada aos livros e outras publicações relativas ao esoterismo; Fomentar relações com agremiações congêneres, quer nacionais, quer estrangeiras.
Fonte: www.mentalismo.net

sábado, 30 de junho de 2012

Os Astecas

Astecas 

  Ocuparam a região do lago texcoco, no vale do méxico, por volta do ano 1325 até 1521. A sociedade Asteca teve seu processo de destruição em meados do século XVI com a chegada dos espanhóis.

  Esta sociedade teve como base econômica as comunidades aldeãs, ou calpulli, que formavam uma confederação Asteca.

  Nestas comunidades a posse da terra e o trabalho eram coletivos, cada família recebia um lote de onde retiravam sua subsistência e pagavam tributos. Esses camponeses ainda trabalhavam nas terras da nobreza.

  Outro grupo numeroso foi o dos "criados perpétuos", chamados de escravos pelos cronistas espanhóis. Este segmento social constituía-se por aqueles que nao queriam se casar ou cultivar a terra que lhes pertencia, perdiam seus meios de subsistência e seus direitos. Pertenciam também a esse grupo os condenados por algum crime, sendo oferecidos para trabalhar para outras pessoas ou colocados á venda. Entendia-se como venda somente a força de trabalho do indivíduo e não sua pessoa, de modo que seus filhos continuavam livres; portanto, essa prática era diferente de outras formas de escrevidão, como a greco romana e a colonial moderna.


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Fundadores Da Primeira Grande Religião








 "Há quatro mil anos, muitas tribos vieram das planícies e montanhas do Norte. Essas tribos eram arianas e constituem-se nos ancestrais dos iranianos de hoje (...) Escavações recentes atestam que os persas daquela época tinham uma civilizção brilhante e arquitetos de extraordonário talento."

                                  A glória do Irã vem antes da glória do Islã.
                                  Os persas não foram sempre muçulmanos:


"Como todos os povos antigos, os iranianos outrora acreditavam em muito Deuses, mas Zoroastro deu uma nova visão á Nação iraniana. Ahura Mazda era o grande Deus, cujas ordens estão incristas num livro, o Avesta. Ele lhes ensinou três princípios fundamentais de vida: a boa palavra, a boa ação, o bom pensamento."

 Assim, o Irã coloca-se na posição de fundador da primeira grande religião, antes de se definir como o primeiro do grandes impérios.
 Anteriormente, "Os corajosos medas expulsaram os assírios (subentenda-se: os atuais habitantes do Iraque) e conseguiram torna-se independentes."
  Tanto maior é a distançia tomada em relação aos semitas, mais ela se reduz em relação ao Ocidente. A história do Império acmênida é testemunha disso, pois se serve de fontes gregas e romanas. Reencontram-se, assim, os mitos e as lendas associados á origem de Roma. Para começar, o nascimento de Ciro...

"O rei Astyage tinha uma filha, Mandane.Uma noite ele sonhou que sobre a barriga da filha havia uma grande árvore que recobria toda a Àsia (em Heródoto: "de sua filha saía uma torrente que inundava toda a Ásia"). Num segundo sonho, é videira que sai do corpo da filha. Ele consultou um dos seus magos: "Que significa esse sonho?"
  "- Mandane terá um filho que será o maior de todos os reis; ele se tornará senhor do teu próprio território e do mundo inteiro."

   Astyage ficou com medo e mandou a filha para a parte ocidental do país, casando-a com cambises.    Quando deu á luz, o avô cruel mandou abandonar o menino na floresta para que os animais selvagens o devorassem. O servo encarregado dessa missão confiou o bebê a um guarda florestal.
   Depois, porém, como o seu próprio filho morreu, adotou a criança que lhe fora confiada. Cumpria-se, assim, o destino de Ciro. Grande e forte, logo guerreou contra Astyage, que impunha pesados impostos sobre seus súditos. E foi o vencedor.


Ciro organizou um dos exércitos mais modernos no seu tempo e tinha carros puxados por até dezesseis touros. Os reis da Babilônia, da Lídia e do Egito aliaram-se contra ele, mas Ciro os venceu e conquistou a Babilônia.
  "Há sessenta anos, encontrou-se num edito de Ciro que proclamava a liberdade das nações. E foi assim que judeus, que estiveram durantes setenta anos sob domíno assírio, foram libertados."

  Ao leitor ocidental a hitória de Dario e de seus sucessores reserva uma surpresa, referente á sua grandeza, á sua preocupação com  a justiça, á revolta dos babilônios e á expansão do seu império.
  "Ele dirigiu-se á Europa, onde muitas vezes comandou o exército, ocupou a macedônia e uma parte da atual romênia."

  Mas não há nem sinal da invasão da Hélade, de Xerxes, do conflito com os gregos, da batalha de maratona ou de salamina...
   Assim, afastam-se todos os conflitos entre "gregos e bárbaros", isto é, todo antagonismo político ou cultural com esses outros arianos, fundadores da civilização ocidental.

 Em sentido contrário, a resistência contra os conquistadores romanos é longamente citada com lição de coragem e de glória.
  Depois dos Selêucidas e dos Arsácidas, Multiplicam-se as guerras com os romanos


 "O exército romano, que conquistara a europa e a África, não conseguiu, nem sob Antônio, apoderar-se mais do que de uma pequena franja da terra iraniana."

 A grandeza do Império Persa inspira a família de Asdeshir, que sonha restaurar o Império acmênida e a identidade religiosa do Irã através da ressureição do Masdeísmo.

 "Ardeshir derrotou os romanos várias vezes, ocupou a Armênia, e o seu sucessor, Sapor, aprisionou o Imperador Valeriano: um afresco representa-o ajoelhado á frente do cavalo de Sapor."

 A época de Sapor II, o Grande, vê o Império Persa triunfar sobre dois inimigos ao mesmo tempo: "os árabes do Sul, cujo exército ele derrota várias vezes, e o Império de Bizâncio, que ele, secretamente, quer conheçer."


 "Um dia, Sapor II difarça-se, entra em constantinopla, é descoberto e metido na prisão. Mas consegue fugir e, com o seu exército, chega até os arrabaldes da capital. O Imperador Juliano ataca-o novamente e ele é morto. Sapor II reinou durante setenta anos, tendo sido contemporâneo de dez imperadores romanos."

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mundo Árabe-Muçulmano e Irã

Povo árabe
Cronologia resumida: 550 a.C. - 1936 D.C.



550 a.C:   Ciro, Rei dos Persas.

521:           Dario I Aemênida estende o Império ao Indias.

489-480:   Guerras Medas.

334:          Alexandre, o Grande, ocupa o Império Persa.

250:          Revolta dos partas arsácidas contra os Selêucidas herdeiros de Alexandre.

Século II:   Dinastia dos ptolomeus no Egito.

Século I:    Conquista do Oriente por Roma.

53:  Crasso é derrotado pelos partos em Carrahe.

Século I D.C:  Evangelização do Oriente.

224:   Ardachir funda a dinastia sassânida.

Séculos III-IV:   Baixo Império Romano. Extensão do Império Sassânida até o lêmen.

451:   Invazão dos hunos.

610:   Cósroe II ocupa Jerusalém, o Egito e a Armênia. Apogeu do Império Sassânida.

628:   Reconquista bizantina, Heráclio.

632:   Maomé.

634:   Início da conquista árabe.

680:   Dinastia árabe do Omíadas. Massacre de Kerbela. Nascimento do Xiismo.

751:   Apogeu e fim da conquista árabe, batalha de poitiers (Gália) e de Talas (China).

Século VIII:   Reino dos Abássidas. Harun Al-Rashid.

Século IX:   Safáridas e samânidas do Irã. Explosão do Império "Árabe".

945:   Dinastia dos Buyidas.

969:  Fatímidas do Egito.

Fim do Século. IX:   Islamização dos turcos.

1055:   Entrada dos turcos seldjúcidas em bagdá.

1071:   Vitória dos turcos sobre bizâncio e manzikert.

1180-1224:   Saladino terceira e quarta Cruzadas.

1221:   Gêngis-khan em bukhara.

1258:   Queda de bagdá.

1260:   Os mamelucos do Egito repelem os mongóis.

Ínicio do Século XV:   O Egito tranforma-se no centro cultural do mundo Muçulmano.

1453:   Morte de Timur.

1453:   Queda de constantinopla. Grandeza do Império Turco.

1501:   Renascimento da Pérsia. Ismail Xá Safênida bloqueia a expansão do Império Turco.

1512:   Apogeu dos três Impérios muçulmanos: Turco, Persa, Mongol.

1569:   Batalha de Lepanto.

1580-1620:   O Xá Abbas de Ispahan retoma Bagdá. Fundação de Ispahan.

1683:   Os turcos ameaçaram Viena.

1722:   Invazão dos afegãs

1736:   Nadir Xá, da Pérsia, ocupa Déli.

1800:   Bonaparte no Egito.

1813-1828:   Guerras russo-persas: tratado de turcomanchai.

1830:   Os franceses na Argélia.

1833:   Autonomia do Egito sob mehemet-Ali e Ibrahin. Tratado de Unkiar Skellessie: o Impéirio turco tranforma-se no "homen doente".

meado do Século XIX:   Renascimento do movimento nacional árabe.

1881-1904:   Conquista da Tunísia e do marrocos pela França.

1883-1914:   Domínio da Inglaterra sobre o Egito.

1906:   Movimento dos jovens turcos.

1907:   O Irã é dividido em zonas de influência entre russia e a Inglaterra.

1915:   Acordo Sykes- Picot sobre a partilha do Império turco.

1916:   Hussein é proclamado Rei dos Árabes.

1917:   Declração Balfour sobre um lar judeu na palestina.

1918:   Protetorados franco-ingleses sobre o mundo árabe: Síria, Iraque, Líbano, Desmembramento do Império Otomano.

1918-1923:   Renascimento do panturquismo.

1936:   Independência do Egito. 


domingo, 24 de junho de 2012

Palestina

palestina no final do século IV
    

   É a denominação histórica dada pelo Império britânico a uma região do Oriente Médio situada entre a costa oriental do Mediterrâneo e as margens do Rio Jordão. O seu estatuto político é disputado acesamente.
  A área correspondente à Palestina até 1948 encontra-se hoje dividida em três partes: uma parte integra o Estado de Israel; duas outras a Faixa de gaza e a Cisjordania, de maioria árabe-palestiniana, deveriam integrar um estado palestiniano-árabe a ser criado - de acordo com a Lei Internacional, bem como as determinações das Nações Unidas e da anterior potência colonial da zona, o Reino Unido. Todavia, em 1967, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia foram ocupadas militarmente por Israel, após a Guerra dos Seis Dias.
    Há alguns anos, porções dispersas dessas duas áreas passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana, mas, devido aos inúmeros ataques terroristas que sofre, Israel mantém o controle das fronteiras e está atualmente a construir um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental ao seu território.
   A população palestiniana dispersa pelos países árabes ou em Campos de refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel, é estimada em 4.000.000 de pessoas.

O nome

 A região era chamada de Palastu pelos assírios.


  A palavra Palestina deriva do grego Philistia, nome dado pelos autores da Grecía Antiga a esta região, devido ao facto de em parte ela entre a actual cidade de Tel aviv e gaza se terem fixado no século XII a.C. os filisteus. Os filisteus não eram semitas e sua provável origem é creto-miceniana, uma das mais conhecidas embora recorrentemente mencionadas vagas dos chamados "Povos do Mar" que se estabeleceram em várias partes do litoral sul do mar mediterrâneo, incluindo a área hoje conhecida como Faixa de gaza.
  Segundo a tradição bíblica os filisteus seriam oriundos de Caphtor, termo associado à ilha de Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do Antigo Egipto com o nome de prst, por onde também passaram e foram repelidos.

 No século II d.C., os romanos utilizaram o termo Syria Palaestina para se referirem à parte sul da província romana da Síria. O termo entraria posteriormente na língua arábe e é usado desde então para se referir a esta região.

 




                          

A Fénicia

civilização da fenícia



   A região da Fenícia corresponde hoje ao Líbano. Os Fenícios se desenvolvem ao comércio e foram os     primeios senhores do mediterrâneo.
   O governo Fenício não era centralizada e a divisão era em cidades-estados ás principais eram, Biblos,   Sídon, e Tiro. A atividade basíca era o comércio desenvolveram também: a industria naval, a produção de tecidos ea metalurgica.
   A sociedade Fenícia era formada pela camada dominante, camada intermediária ea camada-dos não-privilegiados.
  •   A camada dominante, faziam parte os comerciantes e sacerdotes.
  •   A camada intermediária, pequenos comerciantes e artesões.
  •   A camada-dos-não-privileagiados, trabalhadores rurais e urbanos. 
  A religião dos Fenícios era politeista, eles acreditavam em muitos deuses. O império persa era governado no período dos imperadores: círo, cambises e dario I.
  •  Ciro, fundador do ímpério.
  •  Cambises, conquistou o Egito (525 a.c.)
  •  Dario I, estendeu o Império até a India.


 


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Ocultismo Na História


                              

    A capacidade humana de questionar-se é uma de suas maiores virtudes ao longo da história. O simples ato de buscar o auto-conhecimento, compreender a própria origem e um significado supremo da existência na Terra, conduziu o destino de civilizações, desenvolveu conceitos que se estenderam por vários séculos e gerou um infinito e crescente ciclo ideológico.

    A espiritualidade é o combustível desta incessante busca. É quem santifica o homem e consagra a terra. É quem desenvolve o conhecimento e o direciona ao próprio benefício. É neste momento que nasce o conceito de um deus responsável pela criação do universo, de forças e seres superiores que conduzem a existência humana. A fé, oriunda no espírito humano, e o dogma, são as principais colunas que sustentam as religiões e doutrinas espalhadas ao longo do globo terrestre.

    Se toda religião é formada basicamente de fé e misticismo, podemos compreender que religião e ocultismo estão interconectados. Dessa forma, concluímos que ocultismo é o conhecimento secreto das religiões, que pode ser acessível apenas aos membros mais elevados na hierarquia de determinadas ordens.

    Na sociedade contemporânea, ocultismo também designa temas sobrenaturais, e até certo ponto, supersticiosos, que não tenham um caráter religioso formal, mas que estejam relacionados às filosofias e doutrinas. A religião e o ocultismo também são responsáveis por criar grupos sociais que podem estar associados a manifestações culturais e políticas, por exemplo.

   Não existem bases confiáveis para se estabelecer um ponto de partida comum das crenças. Mas pode ser na cultura dos babilônios e egípcios do período pré-cristão, que está a raiz do ocultismo ocidental. Os deuses e religiões desta época se desenvolveram ao longo das eras, sofreram transformações agregando em si diversos elementos de outras culturas, emergindo novos conceitos e ressurgindo velhas crenças.

   Ao longo dos tempos, a humanidade divinizou alguns de seus filhos, que se tornaram profetas e imortais no coração e na crença de tantos outros. O homem sagrou terras, erigiu templos e monumentos, louvou a vida e entoou cânticos em nome de suas divindades e da própria fé. Mas a fé combinada com a vaidade e a ganância promoveu guerras, escravizou, segregou e retardou a evolução do espírito.

   Na Cultura Obscura não há apologia à nenhuma crença ou religião. Porém, há, após tantas divagações e suposições, a certeza de que a consciência coletiva caminha em busca do conhecimento e da elevação espiritual, utilizando-se da capacidade de crer e ao mesmo tempo questionar, intrínsecas à alma humana.


Alguns símbolos usados no ocultismo.


                           



O ocultismo pode ser visto em filmes e seriados ao longo dos anos. Algumas pessoas conheceram o ocultismo atraves do mesmo. Mais lembre-se, Não é porque está é um filme, que a sua história é real!

Site referencia: http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo.htm
Fotos tiradas de: google.com.br/images

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A Cruz e seus Simbolos



A Cruz ficou conheçida, após a crucificação de Jesus Cristo, e através do cristianismo. A partir daí surgiram mais cruzes, e mais significados.

A cruz tem varias formas de representação: religiosa, mística ou esotérica. O modelo que a cruz traz tem a intersecção de dois eixos, um vertical e outro horizontal, que representam lados diferentes como o sol e a lua, masculino e o feminino, e muito vezes outros tipo de cruzes. Dizem que algumas delas representam o satanismo, será que isso é verdade? veremos!


Cruz simples: Em sua forma básica a cruz é o símbolo perfeito da união dos opostos, mantendo seus quatro "braços" com proporções iguais. Alguns estudiosos denominam esta como Cruz Grega.




Cruz de Santo André: Símbolo da humildade e do sofrimento, recebe esse nome por causa de Santo André, que implorou a seus algozes para não ser crucificado como seu Senhor por considerar-se indigno. Acredita-se que o santo foi martirizado em uma cruz com essa forma.




Cruz de Santo Antonio (Tau): Recebeu esse nome por reproduzir a letra grega Tau. É considerada por muitos, como a cruz da profecia e do Antigo Testamento. Dentre suas muitas representações estão o martelo de duas cabeças, como sinal daquele que faz cumprir a lei divina, encontrado na cultura egípcia, e a representação da haste utilizada por Moisés para levantar a serpente no deserto.


  Cruz Cristã: Definitivamente o mais conhecido símbolo cristão, que também recebe o nome de Cruz Latina. Os romanos a utilizavam para executar criminosos. Por conta disso, ela nos remete ao sacrifício que Jesus Cristo ofereceu pelos pecados das pessoas. Além da crucificação, ela representa a ressurreição e a vida eterna.



Cruz de Anu: Utilizada tanto por assírios como caldeus para representar seu deus Anu, esse símbolo sugere a irradiação da divindade em todas as direções do espaço.





Cruz Ansata: Um dos mais importantes símbolos da cultura egípcia. A Cruz Ansata consistia em um hieróglifo representando a regeneração e a vida eterna. A idéia expressa em sua simbologia é a do círculo da vida sobre a superfície da matéria inerte. Existe também a interpretação que faz uma analogia de seu formato ao homem, onde o círculo representa sua cabeça, o eixo horizontal os braços e o vertical o resto do corpo.


 Cruz Gamada (Suástica): A suástica representa a energia do cosmo em movimento, o que lhe confere dois sentidos distintos: o destrógiro, onde seus "braços" movem-se para a direita e representam o movimento evolutivo do universo, e o sinistrógiro, onde ao mover-se para a esquerda nos remete a uma dinâmica involutiva. No século passado, essa cruz adquiriu má reputação ao ser associada ao movimento político-ideológico do nazismo.


Cruz Patriarcal: Também conhecida como Cruz de Lorena e Cruz de Caravaca possui um "braço" menor que representa a inscrição colocada pelos romanos na cruz de Jesus. Foi muito utilizada por bispos e príncipes da igreja cristã antiga e por jesuítas nas missões no sul do Brasil.



Cruz de Jerusalém: Formada por um conjunto de cruzes, possui uma cruz principal ao centro, representando a lei do Antigo Testamento, e quatro menores dispostas em cantos distintos, representando o cumprimento desta lei no evangelho de Cristo. Tal cruz foi adotada pelos cruzados graças a Godofredo de Bulhão, primeiro rei cristão a pisar em Jerusalém, representando a expansão do evangelho pelos quatro cantos da terra.


Cruz da Páscoa: Chamada por alguns de Cruz Eslava, possui um "braço" superior representando a inscrição INRI, colocada durante a crucificação de Cristo, e outro inferior e inclinado, que traz um significado dúbio, dos quais se destaca a crença de que um terremoto ocorrido durante a crucificação causou sua inclinação.



Cruz do Calvário: Firmada sobre três degraus que representam a subida de Jesus ao calvário, essa cruz exalta a fé, a esperança e o amor em sua simbologia.





Cruz Rosa-Cruz: Os membros da Rosa Cruz costumam explicar seu significado interpretando-a como o corpo de um homem, que com os braços abertos saúda o Sol e com a rosa em seu peito permite que a luz ajude seu espírito a desenvolver-se e florescer. Quando colocada no centro da cruz a rosa representa um ponto de unidade.



Cruz de Malta: Emblema dos Cavaleiros de São João, que foram levados pelos turcos para a ilha de Malta. A força de seu significado vem de suas oito pontas, que expressam as forças centrípetas do espírito e a regeneração. Até hoje a Cruz de Malta é muito utilizada em condecorações militares.



Como viram acima, a cruzes tem o poder de representar cada coisinhas, o sofrimento, o simbolo de uma sociedade secreta, simbolo de uma época, e o simbolo da vitória. Não deixe filmes ilusionar sua cabeça, cruzes são totalmente do bem.

site de onde peguei informações: http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/simbolos/cruz_simbolismos.htm